Olá camaradas.
É triste (se bem que melhor do que a multa da semana passada) ter que admitir que a única coisa que tenho para vos contar é uma experiência cinematográfica tridimensional. Efectivamente, no sábado passado fui ver o filme "Beowolf" ao cinema. Não sabia então, mas fiquei logo a saber quando a senhora da bilheteira me disse o preço do bilhete, que a sessão era a 3 dimensões. Nada a ver com as 3 dimensões do filme "O Monstro da Lagoa Azul" (não sei se ainda alguém se lembrará deste fenómeno televisivo que levou Portugal em peso a arranjar uns óculos especiais, que serviriam, pretensamente, para conseguirmos ver o filme a 3 dimensões; treta!)... este "Beowolf" tinha mesmo dimensões (se bem que não esteja certo de que eram 3). É uma experiência engraçada. Para começar, o filme era daqueles animados por computador e estava muito bem feito. Depois, porque o efeito 3D "atira" com as personagens para fora da tela; aparecem distribuidas pelo nosso campo visual a várias distâncias: umas andam ali pertinho de nós, outras passeiam por cima das cabeças das pessoas que estão lá mais à frente a ver o filme e outras estão lá ao fundo, no ecrâ, onde normalmente costumamos ver todas as personagens de um filme. Estou a lembrar-me de uma arma que foi arremessada lá do fundo do ecrâ e percorreu todo o espaço vazio do cinema até me entrar pelos olhos adentro; e de um cavalo que deu um salto e por pouco não me "aterrava" em cima (isto "virtualmente" falando, claro). Confesso que no princípio o efeito de profundidade me causou um bocado de confusão porque, por exemplo, se me concentrava nas legendas, que estavam mais perto de mim, perdia por completo a movimentação das personagens lá mais ao fundo. Mas passado um bocado habituei-me e quando saí de lá já estava completamente rendido ao cinema a 3 dimensões. A história do filme até seria "comestível" se não tivesse um daqueles fins que deixa todas as hipóteses em aberto.
De resto, meus amigos... nada! O tempo tem estado uma porcaria e não convida a coisíssima nenhuma a não ser ficar em casa. O meu chapéu de chuva, coitadinho, de tanta sova que tem levado da chuva e do vento, já apresentou um pedido de reforma antecipada.
Até ao meu próximo relato, aqui fica um grande bem haja para todos.
Red in Holland
É triste (se bem que melhor do que a multa da semana passada) ter que admitir que a única coisa que tenho para vos contar é uma experiência cinematográfica tridimensional. Efectivamente, no sábado passado fui ver o filme "Beowolf" ao cinema. Não sabia então, mas fiquei logo a saber quando a senhora da bilheteira me disse o preço do bilhete, que a sessão era a 3 dimensões. Nada a ver com as 3 dimensões do filme "O Monstro da Lagoa Azul" (não sei se ainda alguém se lembrará deste fenómeno televisivo que levou Portugal em peso a arranjar uns óculos especiais, que serviriam, pretensamente, para conseguirmos ver o filme a 3 dimensões; treta!)... este "Beowolf" tinha mesmo dimensões (se bem que não esteja certo de que eram 3). É uma experiência engraçada. Para começar, o filme era daqueles animados por computador e estava muito bem feito. Depois, porque o efeito 3D "atira" com as personagens para fora da tela; aparecem distribuidas pelo nosso campo visual a várias distâncias: umas andam ali pertinho de nós, outras passeiam por cima das cabeças das pessoas que estão lá mais à frente a ver o filme e outras estão lá ao fundo, no ecrâ, onde normalmente costumamos ver todas as personagens de um filme. Estou a lembrar-me de uma arma que foi arremessada lá do fundo do ecrâ e percorreu todo o espaço vazio do cinema até me entrar pelos olhos adentro; e de um cavalo que deu um salto e por pouco não me "aterrava" em cima (isto "virtualmente" falando, claro). Confesso que no princípio o efeito de profundidade me causou um bocado de confusão porque, por exemplo, se me concentrava nas legendas, que estavam mais perto de mim, perdia por completo a movimentação das personagens lá mais ao fundo. Mas passado um bocado habituei-me e quando saí de lá já estava completamente rendido ao cinema a 3 dimensões. A história do filme até seria "comestível" se não tivesse um daqueles fins que deixa todas as hipóteses em aberto.
De resto, meus amigos... nada! O tempo tem estado uma porcaria e não convida a coisíssima nenhuma a não ser ficar em casa. O meu chapéu de chuva, coitadinho, de tanta sova que tem levado da chuva e do vento, já apresentou um pedido de reforma antecipada.
Até ao meu próximo relato, aqui fica um grande bem haja para todos.
Red in Holland