Queria só deixar uma nota muito rápida a dizer que, finalmente, carreguei as fotografias dos dois últimos fins de semana.
Se quiserem dar uma espreitadela, estão em http://fotos.sapo.pt/red_in_holland.
Um abraço e até breve.
Red In Holland
Este fim-de-semana que passou fui até à Big Apple Holandesa. Amsterdão, pois então!
Hum...vão achar, provavelmente, que eu sou um bocado esquisito ou do contra mas, para ser completamente honesto, não achei a cidade particularmente bonita.
É verdade que não a vi toda, mas ainda assim consegui percorrer uma grande parte. Também é verdade que havia algumas partes da cidade que estavam em obras (por causa do metro) o que afecta um bocado a imagem com que ficamos.
De qualquer forma é uma cidade simpática!
É relativamente compacta, o que a torna mais acolhedora. Tanto se encontram grandes edifícios à beira de grandes canais como casinhas pequenas amontoadas em estreitas ruelas.
É uma cidade cheia de vida. Posso dizer-vos que quando saí da estação de comboio (da central, que tem um edifício monumental) e atravessei o canal em direcção ao centro da cidade, deparei com um “enxame” de pessoas. Eram centenas de pessoas apinhando a rua de tal maneira que eu só conseguia ver gente à minha frente. E o espectáculo repetia-se nas principais artérias da cidade.
Aqui e além existem pequenos e grandes largos que, quando o tempo está bom (como era o caso), se enchem de esplanadas e de pessoas.
Fiquei encantado com umas carruagens puxadas por cavalos que são utilizadas para fazer uma volta pela cidade. Quero ver se da próxima vez que lá for vou dar uma voltinha! Outra opção para fazer um tour pela cidade são os barcos. Outra ainda, uma limousine gigantesca (lembram-se daquela limousine tipo “todo o terreno” que aparecia no anúncio do Euromilhões alusivo ao Dakar? era uma assim!).
Já de volta para a estação, “embrenhei-me” num bairro particularmente engraçado porque tudo aí parecia ter encolhido. As casas eram mais pequenas, as ruas mais estreitas e até o canal que lá havia era mais “modesto”. Uma coisa, no entanto, aumentou: a concentração de pessoas com ar duvidoso! Pensei ter entrado nalgum bairro social ou coisa do género, mas estranhei a quantidade de turistas que por lá andava. Comecei a subir uma rua paralela a um canal e vem-me ao nariz um forte cheiro a “erva”. E o cheiro, à medida que eu ia subindo a rua, para além de não desaparecer ia aumentando . Finalmente, quando deparei com umas vitrines, a maior parte delas vazias àquela hora do dia mas algumas exibindo não tão belos corpos femininos, é que me apercebi onde estava: no famoso bairro da luz vermelha, o Red Light District.
Desta vez não houve museus para ninguém. Ficarão para uma próxima, se eu estiver com pachorra.
Saudações e até breve.
Red in Holland
P.S. Fotografias disponíveis no sítio do costume